15 de novembro de 2009

Temática indigena na escola

Ibã Kaxinawá e Maria Helena Monteiro
Ibã Kaxinawá e Luiza Flor

Trabalhos de alunos
Trabalhos de alunos
Trabalhos de alunos


Trabalhos relacionados à temática indígena realizados por alunos da Escola Municipal Virgínia de Souza Reis e da Escola Estadual Capitão Egídio Lima orientados pelas professoras Maria Helena Monteiro e Luiza Flor.


Ritual Huni Kuin





No dia 14/11/2009, o Centro de Estudos da Cultura Ancestral Brasileira/Cecab realizou mais um ritual Huni Kui com a presença de Isaias Sales Ibã. Professor, pesquisador e responsável pela revitalização dos cantos do Nixi Pae, Ibã tem publicado cd´s e livros que são referências para todo o povo Kaxinawá. Como grande plantador de sementes que é, Ibã deixa para nós a semente do cuidado, do amor universal, da paz e da verdade...



29 de junho de 2009

Vivências Huni Kuin



Participação de membros do CECAB em Vivências com os Kaxinawá - povo Huni Kuin -, realizadas pela Síntese Medicina Alternativa no dia 27/06/2009 em Rio Acima, Minas Gerais.

26 de junho de 2009

Patrimônio

A definição de patrimônio imaterial apresentada por Joao Asiwefo Tiriyó é boa para trabalhar com alunos em escolas:
"Todos nós sabemos que o imaterial é a fonte do patrimônio material. Para nós, é entu, fonte. Está na cabeça desse rapaz que desenhamos, está no pensamento dele. Se ele não tiver esse conhecimento dentro dele, como é que ele vai fazer os enfeites que ele está usando aqui, como é que ele vai poder repassar para os filhos dele?
O patrimônio imaterial é o conhecimento que foi repassado para esse rapaz. É o invisível que está dentro, que comanda tudo. O conhecimento
que ele tem para fazer os adornos que ele vai tecendo. Isso quer dizer que ele não deixou acabar o conhecimento. "

24 de junho de 2009

Literaturas afro-brasileira e indígena

O Curso de Letras do Unileste-MG inclui a disciplina Literaturas afro-brasileira e indígena em sua matriz curricular, a partir do segundo semestre de 2009. Trata-se de um avanço para a difusão da cosmovisão afro-brasileira e indígena, pois esta disciplina irá contribuir para uma compreensão mais ampla dos sentidos atribuídos às ações nestas culturas, através do estudo da produção literária “engajada” nesta cosmovisão. A ementa da disciplina prevê ainda uma reflexão sobre o material didático e paradidático que tem sido produzido pelo mercado editorial para atender às exigências curriculares, conforme preconiza a lei 11.645/08.
Com uma experiência de mais de 30 anos de trabalho com a cultura afro-brasileira em escolas, o
CECAB se configura como um grande parceiro para as reflexões, trabalhos, resenhas e artigos que poderão ser produzidos na disciplina. Numa perspectiva mais ampla, esta experiência acumulada poderá contribuir para a formação dos professores de língua portuguesa e suas literaturas, através da vivência de práticas que levem à in-corpo-r-ação das visões de mundo construídas nestas culturas que se encontram, nas palavras de Mia Couto, adormecidas em nossos inconscientes.
Quem quiser saber mais, navegue em www.capoeiralencodeseda.org.br

13 de junho de 2009

Encontro



Nos dias 30 e 31 de maio, o CECAB/Timóteo reuniu-se com o grupo de Belo Horizonte. Na programação, tivemos comunicações em que foram apresentadas um pouco da história do CECAB, dados importantes sobre o site da entidade, o projeto Sim às diferenças da Escola Estadual Capitao Egído Lima, debates, roda de capoeira Angola e, ao final, fizemos uma confraternização.

15 de maio de 2009

09/05/2009

O Garanjanga é um cemitério onde eram enterrados os escravos, situado na Fazenda dos Assis em Antônio Dias. Já virou tradição na cidade celebrar, no mês de maio, uma missa pela alma desses escravos. No dia 09 de maio último, o CECAB/Lenço de Seda esteve presente mais uma vez no Garanjanga, levando alegria ao evento com roda de capoeira, dança afro e samba de roda .

19 de abril de 2009

19 de abril



Há uma crença de que no Brasil só se fala uma língua, o português. Num país com uma das maiores diversidade lingüistica do mundo, a persistência da crença no monolinguismo em pleno século XXI parece absurda. No entanto, se atentarmos para a exclusão sistemática da cultura indígena em nosso país, as coisas vão ficando mais claras. Só para se ter uma idéia do tamanho desse apagamento cultural, as estimativas apontam que em 1500 eram faladas em torno de 1300 línguas indígenas em nosso território. Atualmente são encontradas em territórios brasileiros cerca de 180 línguas indígenas, além das línguas de imigração, línguas de fronteira, e, precariamente, algumas línguas africanas. Houve uma destruição de 85% da diversidade lingüística e, obviamente, da diversidade cultural. Sim porque a língua é um dos elementos chave para a construção identitária de um povo: é através dela que os povos significam suas experiências, é através dela que acessamos a história, os percursos, a cosmovisão de uma dada cultura. E dentre as 180 línguas que restaram, uma boa parte está ameaçada de extinção...

17 de abril de 2009

Cultura Indígena


Como se sabe, os primeiros artistas deste país têm uma produção intensa, uma vez que neste universo a arte não se separa do fazer diário. Ela se constitui, se faz, se configura no dia-a-dia como parte das atividades cotidianas que nos aproximam e nos distanciam dos outros animais. Há os que dizem que não é arte e sim artesanato por estar associada a objetos utilitários. Sem entrar no mérito das classificações e/ou denominações, o fato é que, seja nos adornos, na cestaria, na tecelagem, arte plumária, na madeira, sua arte enche os olhos. As imagens abaixo são de objetos produzidos por diferentes etnias brasileiras:

Arte plumária







Cestaria



Cerâmica









Tecelagem








Madeira




13 de abril de 2009

Instante



O blog não perdoa. Está registrado aí embaixo: 29 de setembro de 2008 é a data do último post!!! Mas os leitores podem perdoar, se quiserem. Por um lado, há um tempo linear exigindo que a produção não pare, por outro, há um tempo interno que pede uma parada, um certo distanciamento, para que as intervenções ganhem mais qualidade.
Não que as ações tenham parado, pelo contrário, muita coisa vem sendo feita desde a última postagem. Os trabalhos nas escolas continuam, os contatos e compromissos com a cultura indígena se ampliaram, há um livro por vir e muito mais.