Alma de Madrinha

D. Perpetua fazendo o tratamento das fotos analógicas do acervo.
Um trabalho exemplar de cuidado, zelo e persistência.

Haikai

abrindo de par em par

as portas do silêncio:

A PRIMAVERA

(Bashô)

Roda de Capoeira na Pracinha do Timirim

Domingo, dia 21/09/09, foi dia de revisitar a praça do Timirim, palco de muitas rodas de capoeira e intervenções culturais da Lenço de Seda. Excelente programa para uma manhã de domingo, com direito a ouvir a Banda Santa Cecília. As crianças fizeram uma roda marcada pela alegria.

Oficina com Mestre Mõa do katendê

(INSERIR IMAGEM)

Nos dias 11 e 12 de setembro, Mestre Môa esteve por aqui e brindou-nos novamente com suas oficinas de percussão. 

07 de setembro

Desfile da Lenço de Seda nas ruas de Timóteo.

Dança do Boi

Apresentação dos alunos da E.E. Capitão Egídio Lima na Escola Getúlio Vargas com palestra de Mestre Reginaldo Véio sobre a cultura afro-brasileira e Capoeira Angola .

Percepções da Diferença

Fonte: Acervo CECAB - jul/2007

Percepções da diferença: negro e branco na escola é uma coleção, composta por 10 volumes e disponível online, destinada a professores da educação infantil e ensino fundamental com o objetivo de discutir situações de discriminação que são enfrentadas diariamente pelos educadores nos espaços escolares. A coleção foi elaborada pelo Núcleo de Apoio a Estudos Interdisciplinares Sobre o Negro Brasileiro da USP (NEINB). Abaixo, apresentamos os livros que compõem a coleção, conforme apresentação do próprio Núcleo:

Volume 1: Percepções da Diferença. Autora: Gislene Aparecida dos Santos
Neste volume são discutidos aspectos teóricos gerais sob a forma como percebemos o outro.

Volume 2: Maternagem: quando o bebê pede colo. Autoras: Maria Aparecida Miranda e Maria de Souza Martins.
Discute o conceito de maternagem e mostra sua importância para a construção da identidade positiva dos bebês e das crianças negras. Esse processo iniciado na família, continua na escola por meio da forma como professores e educadores tratam as crianças negras.

Volume 3: Moreninho, neguinho, pretinho. Autor: Luiz Silva
Este volume mostra como os nomes são importantes e fundamentais no processo de construção e de apropriação da identidade de cada um.

Volume 4: Cabelo bom. Cabelo ruim.
Neste volume discute-se a estética negra, principalmente no que se refere ao cabelo e às formas como os professores podem descobrir e assumir a diversidade étnico-culutral das crianças negras.

Volume 5: Professora, não quero brincar com aquela negrinha! Autoras: Roseli Figueiredo Martins e Maria Letícia Puglisi Munhoz.
Este volume trata das maneiras como os professores podem lidar com o preconceito das crianças que se isolam e se afastam das outras por causa da cor/raça.

Volume 6: Por que riem da África? Autora: Dilma Melo Silva.
Neste volume discute-se o que pode haver de preconceituoso em rir dos conteúdos associados à África: música, literatura, ciência, indumentária, culinária, arte, culturas.

Volume 7: Tímidos ou indisciplinados? Autor: Lúcio Silveira
Neste volume discute-se o que há por trás da suposta timidez e da pretensa indisciplina das crianças negras.

Volume 8: Professora, existem santos negros? Autora: Antonia Aparecida Quintão.
Neste volume são discutidos aspectos do universo religioso dos africanos da diáspora mostrando a forma como a religião negra, transportada para a América, foi reconstituída de modo a estabelecer conexões entre a identidade negra de origem e a sociedade à qual esse povo deveria se adaptar. São apresentadas as formas como a população negra incorporou os padrões do catolicismo à sua cultura e como, por meio deles, construiu estratégias de resistência, de sobrevivência e de manifestação de sua religiosidade.

Volume 9: Brincando e ouvindo histórias. Autora: Sandra Santos.
Este volume apresenta sugestões de atividades, brincadeiras e histórias que podem ser narradas às crianças e também aspectos da História da diáspora africana em território brasileiro, numa visão diferente da abordagem realizada pelos livros didáticos tradicionais. Mostra o quanto de contribuição africana existem em cada gesto da população nacional, com exemplos de ações, pensamentos, formas de agir e de observar o mundo.

Volume 10: Eles têm a cara preta. Vários autores.
Apresenta práticas de ensino que foram partilhadas com professores, gestores e agentes escolares da rede municipal da cidade de São Paulo.

Trata-se de ótimo material de consulta e apoio para a educação das relações raciais e implementação da Lei 10639. Para acessar os livros entre no site do NEINB clicando aqui.

Maravilha!!!!

Vixe Maria Mãe de Deus!

Será que estes olhos são meus?

Vale visitar o álbum África de A a Z pelas imagens maravilhosas. No final do álbum, há os créditos das fotos.

Iansã

E para continuar falando de orixás vai aqui uma dica. A cartilha Iansã lançada pela Fundação Cultural Palmares e pelo MinC conta a história deste importante orixá feminino de forma lúdica, criativa e com belíssimas ilustrações. Excelente ferramenta pedagógica. Clique aqui para acessar a cartilha. Para acessar outras referências sobre a cultura afro-brasileira visite o site da Lenço de Seda.

Nas voltas do mundo

Crianças africanas brincando...
A imagem merece o destaque.
Extraída do site Arte Orixá.

Lançamento do Site!

O projeto “Preservação Cultural CECAB”, impulsionado com recursos do FEC - Fundo Estadual de Cultura, reúne de forma dinâmica e criativa as experiências desenvolvidas pela Sociedade Cultural Pasárgada, pela Associação de Capoeira Lenço de Seda e pelo Centro de Estudos da Cultura Afro Brasileira a partir de 1977, quando um projeto de formação de lideranças e pedagogia popular foi iniciado na região.
Desde então, diversas frentes de trabalho como teatro, capoeira, artesanato, música, carnaval, danças folclóricas, assessoria pedagógica, relações humanas, além de uma agenda cultural anual ativa e mais de 80 projetos desenvolvidos em parceria com instituições educacionais, ONGs e universidades no Vale do Aço e em outros estados e paises compõem o acervo que o projeto está em processo de recuperação e preservação.

No dia 04 de julho aconteceu o lançamento simbólico do site que, além de reunir essas experiências em educação e cultura desenvolvidas nos últimos 30 anos, lança o Projeto "Vamos fazer juntos". Trata-se de um espaço de interatividade que possibilitará assegurar nos processos de parceria desenvolvidos uma dinâmica permanente de registros, de contribuições significativas de grupos culturais, educadores e alunos no universo das manifestações de matriz afro-brasileira, dos saberes populares, de recursos pedagógicos, pesquisas escolares e inovações desenvolvidas em intervenções de interesse especial.

Alegria Alegria

Letra: Reginaldo Consolatrix – Música: Zezinho Sorriso – Instrumental Jorge Augusto

ALEGRIA MINHA GENTE,
QUE O SAMBA VEM AÍ
SAMBA REGGAE, SAMBA QUENTE
NAS PEGADAS DE ZUMBI
SAMBA REGGAE, SAMBA QUENTE
NAS PEGADAS DE ZUMBI
ALEGRIA ALEGRIA

VAI QUEM QUER, SAMBA TIRA O PÉ DO CHÃO,
VEM DANÇAR COM O AFOXÉ, VEM DANÇAR
VEM DANÇAR COM MUITO AXÉ
VEM CONTAR NO SAMBA ENREDO, OS SEUS BELOS CARNAVAIS
TEM A LÉSCIA SEU QUINCÃO, O OTÁVIO E MUITOS MAIS

NESSE BLOCO CARICATO CARNAVAL TEM NADA A VER
DÁ-LHE LÍNGUA DE TRAPO, SEM PLUMAS NEM PAETÊS
EU TÔ NEM PRAS ANDORINHAS, QUERO MESMO É SAMBAR
COM UNIDOS DO QUITANDINHA,
PERAÍ DEXEU FALÁ

VEM CHEGANDO ESTE CORTEJO,
VEM CHEGANDO A BRINCADEIRA
SAMBA REGGAE AFOXÉ, BOI BADALO E CAPOEIRA
EU VOU ME ACABAR NA RUA AO SOM DO MACULELÊ
OLHA A EVA TODA NUA AS CIDADES VÊM PRA VER
AO SOM DO MACULELÊ AS CIDADES VÊM PRA VER

BOCA BRANCA
TÁ NA CHUVA PARA O QUE DER E VIER
A MOÇADA CANTA E DANÇA COM O ROBERTO JOSÉ
CARNAVAL PRA TODO MUNDO, NINGUÉM QUER FICAR DE FORA
NA QUARESMA TAMBÉM TEM, TÁ ESCRITO NA HISTÓRIA

UM TSUNAMI
DE ALEGRIA, VEM ENCHENDO A ALAMEDA
DIZ QUE A ONDA É TODO DIA, LEMBRANDO A LENÇO DE SEDA
NA FESTA DA CRIANÇA, TODO MUNDO VEM PRA RUA
TEM PALHAÇO NA PASÁRGADA, TEM SALADA DE CULTURA.

Carnaval 2008

Ao trazer para as ruas o enredo “De Estórias e Historias, Uma Salada de Cultura!”, o Bloco Caricato Dexeu Falá homenagea a historia cultural de nosso município. Lembra nossos grandes carnavais, enredos, samba-enredos, fundadores, pioneiros, escolas, blocos carnavalescos, compositores puxadores e cidadãos anônimos que fizeram de Timóteo no passado uma referência de alegria, criação coletiva e prazer com senso estético sofisticado e qualidade de aço inox.
Pretende refletir publicamente sobre a necessidade de se tratar a cultura como um bem essencial, objeto de políticas públicas claras e coerentes e as manifestações culturais como eventos estruturantes pra a evolução e formacâo de nossa identidade cultural acima de abordagens particulares ou sazonais.
No ano em que comemoramos 30 anos de atividades na região em diferentes frentes culturais, a Lenço de Seda/CECAB convida os homens de boa vontade para se unirem nas trincheiras da resistência contra a coisificação globalizada da cultura expropriada de sua alma essencial e tratada como produto supérfluo nas prateleiras do consumo.

Veja fotos do desfile aqui.

Carnaval 2008

Sábado, dia 19 de janeiro, aconteceu o grito de Carnaval no Bairro Bandeirantes. A bateria, a dança afro e as máscaras animaram o carnaval da criançada. Clique aqui para ver mais fotos.

Carnaval 2008

Como parte das comemorações dos 30 anos da Lenço de Seda – CECAB o bloco caricato “Dexeu Fala” realiza este ano um desfile na Alameda 31, em Acesita.
O bloco apresenta o enredo “De Estórias e Histórias, Uma Salada de Cultura” ao som de Samba Reggae, maculelê, capoeira, afoxé em homenagem à cultura Afro Brasileira,. resgatando a memória de seus desfiles anteriores ao mesmo tempo em que homenageia as Escolas de Samba, personagens que marcaram o carnaval acesitano e os próprios blocos caricatos que sempre contribuíram com irreverência e criatividade com os belos carnavais que o município já sediou.